quinta-feira, 15 de julho de 2010

Linhas de Força: Triénio 2010-2013


Crescer e Recriar o Futuro na Esperança


LINHAS DE FORÇA DO MOVIMENTO

PARA O TRIÉNIO 2010-2013


Reunidos na VI Assembleia Nacional de Delegados, na Casa Diocesana do Vilar, no Porto, nos dias 10 e 11 de Julho de 2010, para avaliar a situação da ACR, definir as linhas programáticas para o triénio de 2010 a 2013 e eleger a Direcção Nacional, que coordenará o Movimento nesse período, os 150 Delegados congratulam-se com o trabalho realizado nas Dioceses onde a ACR continua viva e actuante, e manifestam a sua determinação em prosseguir a Missão Eclesial e Social do Movimento, com as seguintes linhas de força e sob o slogan “CRESCER E RECRIAR O FUTURO NA ESPERANÇA!”:
 
1ª. FUTURO E SUSTENTABILIDADE DO MOVIMENTO
A existência de mais de 100 grupos organizados de militantes e simpatizantes, de equipas diocesanas activas em 15 das 20 dioceses e de uma equipa de coordenação nacional dinâmica, são a garantia da continuidade, crescimento e renovação do Movimento.
Linha de Força: Garantir, não apenas a continuidade, mas reforçar os meios e as acções para o necessário crescimento dos grupos, em número e capacidade de intervenção no meio.

2ª. CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO
A expansão através da criação de novos grupos e da renovação do tecido humano dos grupos existentes, com a entrada de novos membros, constitui o maior desafio para a sustentabilidade e crescimento do Movimento em todas as dioceses.
Linha de Força: Apostar na constituição de grupos infantis, de novos grupos de adolescentes e jovens e na entrada de novos membros nos grupos existentes, de modo a garantir o crescimento e a renovação do Movimento.

3ª. INSERÇÃO NO MEIO
A originalidade do Movimento consiste em fazer a evangelização das pessoas e dos ambientes, por via de acções planeadas e programadas, e do desenvolvimento de projectos, em metodologia da Revisão de Vida, para o conhecimento das realidades, reflexão evangélica e consequente intervenção.
Linha de Força: Ultrapassar a fronteira visível da Igreja para interagir, em projectos concretos, com os agentes da sociedade civil.

4ª. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS MILITANTES E SIMPATIZANTES
A aquisição sistemática dos saberes (sobre Doutrina Social da Igreja - DSI como actualização permanente dos valores evangélicos, sobre as pessoas e realidades sociais, sobre a cultura e instituições eclesiais e cívicas, entre outros), a capacidade de ler e interpretar o mundo e o treino específico nestas áreas e na condução e animação de grupos, é crucial para uma evangelização autêntica das pessoas e ambientes.
Linha de Força: Retomar com todo o vigor a prática da Revisão de Vida como método, o estudo da DSI como iluminação e a espiritualidade secular como caminho de realização pessoal.
 
5ª. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE ANIMADORES ESPECIALIZADOS
Os animadores têm de ter perfil e formação consistente e adequada.
O Movimento integra grupos etários diversos que requerem animadores com formação adaptada.
Linha de Força: Escolher animadores com o perfil adequado e proporcionar-lhes formação específica.

 6ª. RECRIAR AS EQUIPAS DIOCESANAS
A existência de uma equipa diocesana que coordene, dinamize e apoie é determinante para a consolidação e crescimento do Movimento.
Linha de Força: Refazer o tecido humano das equipas diocesanas convidando elementos novos a integrá-las, preferencialmente dos grupos de base.
 
7ª. MISSÃO DAS EQUIPAS DIOCESANAS
O Movimento é essencialmente de base diocesana.
Os grupos formam-se, subsistem e desenvolvem-se, principalmente com o suporte e apoio das equipas diocesanas.
A formação dos seus membros, militantes e simpatizantes, está, também, fortemente dependente das acções promovidas pelas equipas diocesanas.
Linha de Força: Para além das visitas, cuidadosamente organizadas e preparadas, aos grupos de base e das actividades formativas, as equipas diocesanas deverão promover outras iniciativas concretas para apoiar os grupos e motivar os militantes e simpatizantes nas suas dioceses.

8ª. CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA EQUIPA NACIONAL
Apesar da dimensão essencialmente diocesana do Movimento, reconhece-se que é indispensável a existência de uma Equipa Nacional com capacidade e competências adequadas à sua função de coordenação, de sustentação e apoio ao movimento nas dioceses.
Considerando que o Movimento integra uma diversidade de grupos, é necessário que a Equipa Nacional se organize de modo a responder às exigências e necessidades específicas dessa diversidade.
Linha de Força: A constituição e o funcionamento da Equipa, deve contemplar um apoio competente e eficaz às equipas diocesanas, às suas necessidades e à diversidade dos grupos.
 
9ª. OBJECTIVOS, PLANOS E PROGRAMAS DE ACÇÃO FUTURA
A Acção Católica Rural é um Movimento de Apostolado organizado.
Como tal, para além de uma estrutura adequada e operativa, define as estratégias que devem nortear as actividades no triénio, a partir das quais se elaboram, anualmente, os programas de acção de âmbito nacional, diocesano e de base.
 Linha de Força: A Equipa Nacional, as Equipas Diocesanas e as Equipas de Base comprometem-se a estabelecer os objectivos e prioridades dos programas anuais, decorrentes das linhas de força aprovadas na Assembleia.
 
10ª. ÁREAS E TEMAS A DESENVOLVER
O trabalho de formação dos membros da ACR para a acção pessoal e de grupo assenta, essencialmente, na leitura e análise dos casos de vida e das situações sociais dos meios e ambientes envolventes.
As áreas e temas a desenvolver e a publicar para a orientação das acções dos militantes e dos grupos devem resultar da leitura da vida pessoal, familiar, social, económica, política, cultural e eclesial, no contexto actual.
Linha de Força: Áreas e Temas resultantes das respostas aos Inquéritos e do trabalho dos Ateliers de Grupos realizado durante a Assembleia de Delegados

EIXO SOCIAL
· Família:
Maternidade e Paternidade responsável
Matrimónio/Casamento/Divórcio
· Pobreza/Solidariedade
· Voluntariado/Compromisso

EIXO ECONÓMICO
· Consumismo/Endividamento
· Emprego/Desemprego
· Gestão do orçamento familiar

EIXO CULTURAL
· Aquisição de competências sociais e cívicas
· Participação e Co-responsabilidade
· Preservação dos valores históricos, patrimoniais e culturais

EIXO ECLESIAL
· Doutrina Social da Igreja
· Espiritualidade Laical
· Cidadania Eclesial


Porto, 11 de Julho de 2010

1 comentário:

Anónimo disse...

Que Nossa Senhora das Dores vos abênçoe...

Emane do vosso Blog as Sete dores de Maria como Discípulo Perfeito de Cristo.

A Paz de Cristo